Chicago também cai com olho nas exportações russas
A quinta-feira (09) começa com os preços futuros do milho operando em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 88,00 e R$ 94,00 por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento julho/22 era cotado à R$ 88,40 com elevação de 0,10%, o setembro/22 valia R$ 91,70 com alta de 0,11%, o novembro/22 era negociado por R$ 92,80 com estabilidade e o janeiro/23 tinha valor de R$ 94,88 com queda de 0,57%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a Conab aumentou a estimativa da segunda safra brasileira de milho para 88 milhões de toneladas e isso pressionou a B3 para os contratos mais à frente.
“A maior parte desse milho ainda não foi negociado, então tem muito milho para negociar da safra total brasileira de 115,8 milhões de toneladas. Isso dá uma condição de tranquilidade no abastecimento interno e calmaria para os consumidores”, diz.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) abriu o penúltimo dia da semana contabilizando movimentações negativas para os preços internacionais do milho futuro por volta das 09h05 (horário de Brasília).
O vencimento julho/22 era cotado à US$ 7,64 com perda de 0,25 pontos, o setembro/22 valia US$ 7,25 com baixa de 2,50 pontos, o dezembro/22 era negociado por US$ 7,14 com queda de 3,50 pontos e o março/23 tinha valor de US$ 7,19 com desvalorização de 3,75 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, o milho cedeu pela primeira vez em quatro sessões.
“O acesso à exportação da Ucrânia continua sendo um problema, mas parece ter havido pouco progresso na questão”, disse Tobin Gorey, diretor de estratégia agrícola do Commonwealth Bank of Australia.
Guilherme Dorigatti
Notícias Agrícolas – 09/06/2022