A colheita é concentrada em lotes com níveis adequados de umidade nos grãos
Os preços de compra de milho importado na Argentina permaneceram inalterados, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Para navios Handysize a
cotação de julho permaneceu a US$ 299/t. Já para agosto o preço recuou US$ 1/t para US$ 299 e setembro subiu US$ 11/t para US$ 299. Para safra nova, em março23, não houve cotação.
Para os navios Panamax, os preços permaneceram a US$ 309/t para julho e recuaram US$ 9/t para US$ 312 para agosto”, comenta.
“O relatório semanal de acompanhamento das culturas, divulgado hoje pela BCBA registrou que a colheita de lotes de milho destinados ao grão comercial não consegue ganhar força no centro e sul da área agrícola nacional. A colheita é concentrada em lotes com níveis adequados de umidade nos grãos. Depois de revelar um avanço semanal de apenas 1,9 ponto percentual, 32% da área apta em todo o país foi coletada. Até o momento, a produtividade média nacional é de 68,6 qq/Ha. Neste contexto, a projeção de produção para a safra 2021/22 em 49 MT”, completa.
Em relação ao milho paraguaio no mercado brasileiro, cerca de 25% do milho sazonal de 2022 estava comercializado até o final de maio, o que representou um avanço mensal de 2 pontos percentuais sobre 23% no final de abril. “O mercado esperava um avanço maior na comercialização do milho no mês, mas as previsões de geadas para a semana de 16 a 20 desanimaram os agricultores. Porém, as previsões não se confirmaram e sim, com o milho praticamente 100% livre de geadas era para vender muito mais que 2 p.p. porque os preços não caíram tanto depois que não houve danos, para o resto do mês”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 03/06/2022