Na Argentina os preços de compra de milho importado recuaram forte nesta quarta-feira
Em relação ao milho Paraguaio, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica, os preços recuaram nesse meio de semana, mas compradores continuam fora. “O dia foi promissor, embora o milho tenha começado o dia do lado negativo, as perdas não foram importantes no início, e valores de 250,00 U$D/MT ainda foram observados na FAS Assunção enquanto do Brasil o os mesmos números de sexta-feira ainda estavam sendo ouvidos”, comenta.
“Com o avanço das perdas na CBOT, os compradores da FAS Assunção foram voltando com seus números e se afastando de qualquer intenção de venda. Os compradores no Brasil ainda mantiveram suas ideias durante grande parte do dia, o que permitiu a realização de alguns negócios pontuais”, completa a consultoria.
Na Argentina os preços de compra de milho importado recuaram forte nesta quarta-feira. “Os negócios de milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros”, indica a consultoria.
“Para navios Handysize a cotação de julho recuou US$ 9/t para US$ 299/t. Já para agosto o preço recuou US$ 5/t para US$ 300 e setembro recuou US$ 9/t para US$ 288. Para safra nova, em março23, não houve cotação. Para os navios Panamax, os preços recuaram US$ 9/t para US$ 309/t para julho, US$ 9/t para US$ 321 para agosto”, informa.
“Com as fortes quedas das cotações da CBOT e com prêmios também em queda, os preços do milho brasileiro para exportação tiveram redução de preços, tornando ainda mais difícil a originação de matéria-prima. Preços de julho recuaram US$ 9/t para US$ 287/t (equivalente hoje a aproximadamente a R$ 82,71 no porto); agosto e setembro recuaram US$ 17/t para US$ 315, nos portos de Santos ou Tubarão-ES. Poucos negócios conhecidos nesta quarta-feira”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 02/06/2022