No Paraná foram movimentadas cerca de 5 mil toneladas, para mercado interno e exportação
Com as quedas no mercado externo, as indústrias de milho do Rio Grande do Sul se sentem menos pressionadas, de acordo com informação da TF Agroeconômica. “Com as baixas no mercado externo, abre-se espaços para que as indústrias possam comprar com preços menores no mercado interno. Com isso tivemos mais um dia de baixas, e sem reportes de negócios. Indicações de R$ 92,00 Chapecó, R$ 91,00 Frederico e Marau, R$ 92,00 Arroio do Meio, R$ 92,00 Ijuí e Santa Rosa. Vendedor segue pedindo de R$ 94,00 a R$ 95,00 no diferido, sem interesses de compras”, comenta.
O mercado de milho continua difícil em Santa Catarina, que tem as pontas sempre bem distantes. “Hoje os compradores indicaram R$ 87,00/saca e vendedores R$ 90,00 na média geral. Na região de campos novos R$ 94-95,00 vendedor e R$ 90,00 comprador.
Mesma base na região de Xanxerê e Chapecó. De um modo geral as ofertas de milho de SC continuam muito escassas. Assim como o RS, os preços tiveram evolução negativa neste ano, frustrando os agricultores e fazendo-os pedir preços impossíveis de a demanda pagar”, completa.
No Paraná foram movimentadas cerca de 5 mil toneladas, para mercado interno e exportação. “Hoje teve negócios na região Oeste e Sudoeste. Sudoeste vendeu cerca de 1000 tons de milho para exportação com saída em São Francisco do Sul-SC, a R$ 92,00 CIF, equivalente a R$ 87,00 considerando o frete, entrega agosto pagamento 01/09. Na ferrovia, no Oeste, mercado interno pagou R$ 90,00/saca para 900 tons. Safrinha norte rodou a R$ 82,00 entrega ferrovia em agosto cerca de 3 mil tons. Outras cotações sem negócios confirmados Guarapuava comprador a R$ 85,00 e comprador a R$ 92,00 e Ponta Grossa, comprador a R$ 87,00 e vendedor a R$ 95,00”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 02/06/2022