Em Chicago, o milho fecha em alta de 1,47% no dia, mas queda de 0,25% na semana e 4,55% no mês
Com as fortes quedas de Chicago e as boas perspectivas da Safrinha, as cotações cedem novamente na Bolsa de Mercadorias (B3), de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Com a forte queda de Chicago e, consequentemente, sem a pressão da exportação, além da ausência de problemas sérios sobre a Safrinha, que segue plena, as cotações voltaram a cair, tanto nos mercados físicos, como no mercado futuro de São Paulo, nesta terça-feira”, comenta.
“Com isto, as cotações fecharam novamente em queda no dia e na semana: o vencimento julho/22 fechou a R$ 88,42, queda de R$ 0.76 no dia e de R$ 3,68 na semana nos últimos 5 pregões (semana); setembro/22 fechou a R$ 91,93 queda de R$ 0,82 no dia e de R$ 4,10 na semana e novembro/22 fechou a R$ 94,10 com queda de R$ 0,63 no dia e de R$ 3,84 na semana”, completa.
Em Chicago, o milho fecha em alta de 1,47% no dia, mas queda de 0,25% na semana e 4,55% no mês. “A cotação do milho para julho22, que passou a ser mês presente é período importante para a exportação brasileira, fechou em forte queda de 3,12% ou 24,25 cents/bushel a $ 753,0. A cotação para março 2023, início da safra de verão, fechou em queda de 2,39% ou $17,50/bushel a $ 716,25”, indica.
“O mercado de milho foi principalmente afetado pela queda do trigo. As possibilidades de retomar os embarques da Ucrânia adicionaram fraqueza. Operadores aguardam a evolução do clima e o relatório do USDA ao final do dia, onde será conhecido o andamento do plantio. O consenso do mercado espera um avanço de 85% (próximo da taxa histórica de 87%)”, conclui a consultoria.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 01/06/2022