Nenhuma atividade registrada nesta quinta-feira no Paraná
O mercado de milho do Rio Grande do Sul tem uma disputa entre o cereal local e o paraguaio, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado vive uma dualidade: compradores contam com milho mais barato que vira do MS ou do Paraguai, assim que colhido e vendedores apegam-se a preços antigos. Preços a R$ 95,00 CIF Chapecó, R$ 95,00 Cif Frederico, R$ 97,00 CIF Marau, R$ 98,00 CIF Arroio do Meio, mas saíram coisas muito pontuais, apenas para quem está muito próximo as fábricas. No geral, vendedor quer R$ 95,00 no FOB”, comenta.
Santa Catarina tem mercado com pouca disponibilidade e pedidas altas. “Nesta quinta-feira não foi relatada atividade com alguma coisa feita em Santa Catarina. De um modo geral as ofertas de milho de SC continuam muito escassas. Assim como o RS, os preços tiveram evolução negativa neste ano, frustrando os agricultores e fazendo-os pedir preços impossíveis de a demanda pagar. Mas, a possibilidade de alta com a entrada da China pode voltar a animar, se os preços forem os sonhados”, completa.
Nenhuma atividade registrada nesta quinta-feira no Paraná. “Passada a euforia do início da semana, que abasteceu muitos compradores, o mercado de milho esfriou novamente. Não foram vistos novos negócios no estado. De um modo geral os vendedores mantiveram suas pedidas, mas os compradores recuaram um real/saca: norte R$ 91 x R$ 90,00/saca; oeste R$ 92 x 89,00; Campos Gerais R$ 95 x R$ 91,00; Maringá R$ 94 x R$ 92,00. O relatório mensal divulgado pelo Deral esta semana apontou que a produção da segunda safra de milho no Estado do Paraná deve ser de 16 milhões de toneladas, volume dentro do esperado inicialmente. A área plantada é de 2,7 milhões, 8,5% maior que a safra anterior”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK -27/05/2022