Chicago começa o dia em alta após 3 quedas seguidas
A sexta-feira (27) começa com a Bolsa Brasileira (B3) se mantendo negativa para as primeiras cotações dos preços futuros do milho, que recuavam por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento julho/22 era cotado à R$ 90,01 com desvalorização de 0,74%, o setembro/22 valia R$ 93,01 com perda de 0,36%, o novembro/22 era negociado por R$ 95,20 com baixa de 0,52% e o janeiro/23 tinha valor de R$ 97,35 com queda de 0,61%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 está vendo que a colheita da segunda safra começou e as produtividades estão boas nas primeiras áreas colhidas, que foram as plantadas dentro do período ideal.
“São lavouras de 120, 150 sacas por hectare, mas o produtor não quer colocar isso na praça para não pressionar ainda mais o mercado. Só que o mercado nacional hoje é totalmente vinculado ao mercado internacional e ao porto e com esse movimento todo não se consegue pagar mais do que R$ 96,00 para exportação no porto em dezembro”, pontua.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT), após três dias de queda, abriu a sexta-feira com os preços internacionais do milho futuro flutuando no campo positivo por volta das 09h05 (horário de Brasília).
O vencimento julho/22 era cotado à US$ 7,67 com elevação de 2,25 pontos, o setembro/22 valia US$ 7,37 com alta de 3,00 pontos, o dezembro/22 era negociado por US$ 7,22 com valorização de 4,00 pontos e o março/23 tinha valor de US$ 7,26 com ganho de 3,75 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho permaneceram próximos da estabilidade em meio a dados semanais de exportação abaixo do esperado.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) disse que as vendas semanais de exportação de milho totalizaram 210.000 toneladas, abaixo das previsões que variaram de 350.000 toneladas a 1,3 milhão de toneladas.
“A forte queda nas exportações semanais de milho dos Estados Unidos está pressionando os preços”, disse um negociante de Mumbai com uma empresa de comércio global.
Guilherme Dorigatti
Notícias Agrícolas-27/01/2022