Em Chicago o milho fechou em leve alta, com fatores altistas e baixistas no mesmo dia
A TF Agroeconômica registrou a segunda queda consecutiva do milho na B3, por chuvas no Brasil e queda do dólar. “As cotações do milho no mercado futuro de São Paulo voltaram a fechar em queda, nesta quinta-feira, pressionadas pela forte queda do dólar que continuam tirando a pressão da exportação, aliviando a posição dos compradores locais e chuvas no Brasil, que melhoram a safrinha”, comenta.
“Com isto, as cotações fecharam novamente em queda no dia e na semana: o vencimento julho/22 fechou a R$ 93,06, queda de R$ 0,44 no dia e de R$ 3,43 na semana nos últimos 5 pregões (semana); setembro/22 fechou a R$ 95,59 com queda de R$ 0,61 no dia e de R$ 3,22 na semana e novembro/22 fechou a R$ 97,53 com queda de R$ 0,64 no dia e de R$ 3,81 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fechou em leve alta, com fatores altistas e baixistas no mesmo dia. “A cotação do milho para julho22, que passou a ser mês presente é período importante para a exportação brasileira, fechou em leve alta de 0,10% ou 0,75 cents/bushel a $ 782,27, não recuperando a forte queda do dia anterior”, indica.
“Fechou sem grandes alterações na primeira posição, devido aos dados animadores de demanda e alta do petróleo. Por outro lado, as posições futuras apresentaram ajustes, devido às perspectivas climáticas que favoreceriam o avanço do plantio. A queda do trigo também pressionou o milho. A previsão de 7 dias mostra uma pequena clareira nas precipitações esperadas na próxima semana em partes das Dakotas e Minesotta, com até 1-3 polegadas (2,4 a 7,2 mm) esperadas em Iowa a Ohio”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 20/05/2022