O milho Paraguaio teve leve queda nos valores internos e Brasil segue estável, o que não gera ofertas
O mercado FOB de milho argentino permaneceu praticamente sem movimento, nesta quinta-feira, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Para navios Handysize não foram apresentados preços para junho (sem extensão) e, para julho, recuaram US$ 4/t para US$ 308/t. Para agosto e setembro e para safra nova, em março23, não houve cotação. Para os navios Panamax, também só foram apresentadas cotações para julho, a US$ 308, queda de US$ 14/t”, comenta.
“Para a consultoria Agritrend, de Buenos Aires, a produção de milho da safra 22/23 da Argentina deverá situar-se entre 52,5 e 56,5 milhões de toneladas, contra 51,8 MT do USDA e 53 MT do Ministério da Agricultura”, completa a consultoria.
O milho Paraguaio teve leve queda nos valores internos e Brasil segue estável, o que não gera ofertas. “Com quedas importantes nos preços, a FAS corrigiu de acordo com os movimentos, apresentando valores bem menos atrativos do que no dia anterior, onde deixou de estimular os vendedores”, indica.
“O Brasil, por sua vez, manteve números estáveis, mas os valores também não despertam grande interesse de vendas no mercado. Espera-se que a partir da próxima semana, após a onda de frio, possamos ver um maior interesse dos produtores, mas que o mês de junho seja fundamental para a comercialização. A logística na fronteira com o Brasil continua sendo uma preocupação, o que gera dúvidas sobre o volume total que poderia ser indo para o país vizinho neste ciclo de negócios”, informa.
Após fechar em alta de 0,80% ontem, o dólar caiu mais de 1% na sessão desta quinta-feira (19), em sintonia com o enfraquecimento da moeda americana no exterior tanto em relação a divisas emergentes quanto fortes, em especial o euro.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 20/05/2022