Em Chicago o milho fechou em leve alta por escassos avanços do plantio nos EUA
O mercado do milho na B3 teve mais um dia de queda, com tomada de lucros e preocupação com possíveis geadas, segundo o que informa a TF Agroeconômica. “O dia de hoje foi de continuação da tomada de lucros para maio e começo da precificação do clima adverso para os demais meses da Safrinha brasileira. Por outro lado, se confirmou a colocação de ordens de stop por parte dos investidores, como tínhamos previsto ontem, o que aconteceu com maio”, comenta.
“No mercado físico os preços continuam recuando, como mostramos há vários dias. Mas, a geada começa a preocupar de verdade: vendedores ficaram ausentes por causa dela e compradores elevaram as indicações, sem conseguir sucesso. Com isto, as cotações fecharam mistas: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 86,31, queda de R$ 0,49/saca no dia e de R$ 3,09 nos últimos 5 pregões (semana); julho/22 fechou a R$ 94,0, alta de R$ 1,25 no dia e de R$ 1,20 na semana; setembro/22 fechou a R$ 97,35 com alta de R$ 0,50 no dia e de R$ 3,26 na semana e novembro/22 fechou a R$ 99,82 com alta de R$ 0,25 no dia e de R$ 3,67 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fechou em leve alta por escassos avanços do plantio nos EUA. “A cotação do milho para maio22 fechou em alta de 1,68% ou 3,25 cents/bushel a $ 799,75. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 0,03% ou $0,25 cents/bushel a $ 788,50”, indica.
“Os dados da EIA mostraram que os produtores de etanol atingiram uma média de 991 mil barris por dia durante a semana encerrada em 06/05. Isso foi mais 22k bpd semana/semana como o máximo desde 08/04. Os estoques de etanol voltaram a subir em 253 mil barris para 24,14 milhões, embora o estoque do Centro-Oeste tenha diminuído em 276 mil barris. A oferta de etanol do Meio-Oeste voltou a ficar abaixo de 10 milhões desde o pico regional de 10,79 milhões em fevereiro”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 12/05/2022