Em Chicago o milho fechou em leve alta por escassos avanços do plantio nos EUA
Foi registrada uma sexta queda seguida do milho no mercado futuro de São Paulo (B3), de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Depois de seis sessões consecutivas de queda, o mercado finalmente faz uma tomada de lucros que, no entanto, não significa uma retomada da alta. Foi, como dissemos uma tomada de lucros e a possibilidade de que os investidores tenham colocado ordens de stop de venda em aberto é grande. A conferir no mercado desta quarta-feira”, comenta.
“Com isto, as cotações fecharam em alta para todos os meses: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 86,80, alta de R$ 0,01/saca no dia e queda de R$ 3,27 nos últimos 5 pregões (semana); julho/22 fechou a R$ 92,75, alta de R$ 2,06 no dia e queda de R$ 0,67 na semana; setembro/22 fechou a R$ 96,85 com alta de R$ 3,58 no dia e de R$ 1,94 na semana e novembro/22 fechou a R$ 99,57 com alta de R$ 3,37 no dia e de R$ 2,31 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fechou em leve alta por escassos avanços do plantio nos EUA. “A cotação do milho para maio22 fechou em alta de 0,19% ou 1,50 cents/bushel a $ 786,0. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 0,49% ou $3,75 cents/bushel a $ 775,75”, indica.
“Escassos avanços no plantio nos EUA, sustentam preços. Apenas 22% da área pretendida teria sido incorporada, contra 50% de avanço médio nesta época do ano. Os mapas climáticos parecem favoráveis ao desenvolvimento de tarefas, condicionando maiores promoções. O NASS informou que 22% da safra nacional de milho foi plantada a partir de 08/05. Isso foi acima de 14% na semana passada, mas é o ritmo mais lento já registrado a partir de 1990/91. A média deve ser 50% plantada até a semana 19. Em Iowa, o USDA o progresso foi de 5% para 14% concluído em comparação com 63% em IA em média”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 11/05/2022