Em Chicago o milho fechou em queda de 1,46% no dia, 2,25% na semana, mas alta de 34,41% no ano
De acordo com informações da TF Agroeconômica, o milho teve quarto dia de baixa no mercado futuro de SP (B3), por baixa demanda. “No comentário que fizemos no final da semana passada mostramos que a demanda de milho para a produção de suínos a serem exportados para a China está muito reduzida. Com a alta inflação dos preços no Brasil, o consumo interno também está menor”, comenta.
“A soma disto é de redução da produção de carne e, para trás, na demanda de milho, cujos preços estão caindo mesmo depois de duas safras quebradas do produto no Brasil. Por outro lado, a expectativa de uma safra cheia para 2022 faz os compradores colocarem sua demanda para a Safrinha, aumentando levemente as cotações”, completa.
Em Chicago o milho fechou em queda de 1,46% no dia, 2,25% na semana, mas alta de 34,41% no ano. “A cotação do milho para maio22 fechou em queda de 1,46% ou 11,75 cents/bushel a $ 792,0. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em queda de 1,38% ou $11,0 cents/bushel a $ 786,50”, indica.
“As chuvas no Brasil trariam um relativo alívio nas perspectivas de produção. O volume de produção do segundo ainda é um ponto de interrogação. Os ganhos do petróleo bruto não conseguiram conquistar o entusiasmo. Os dados da-CFTC mostraram que os Fundos estavam adicionando posições em milho durante a semana que terminou em 3 de maio. Os novos vendedores a descoberto superaram os novos compradores para um contrato líquido menor de 7.137 contratos em um aumento de 17.577 contratos em aberto. Os 412.444 contratos nas mãos dos Fundos renderam 353.518 comprados. Traders comerciais de milho liquidaram posições, fechando 18.977 contratos comprados e 17.540 hedges vendidos para um saldo líquido de 713.354 contratos em 3/5”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 09/05/2022