“Alguns compradores no Brasil desistiram momentaneamente das compras”
O milho paraguaio teve mercado voltado para a comercialização da Safrinha, mas logística preocupa, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Para o milho, observa-se também um mercado lento, com a FAS mantendo as ideias estáveis nos últimos 3 dias, mas são números que não despertam o interesse dos vendedores. O mercado brasileiro tem sido a opção mais atrativa, mas durante o dia o dólar dificultou os negócios, embora houvesse algum interesse dos vendedores, mas eles buscavam números um pouco acima do indicado”, comenta.
“Alguns compradores no Brasil desistiram momentaneamente das compras, aguardando uma melhor definição de como ficará a situação fronteiriça, temendo problemas no recebimento de produtos para suas fábricas. As primeiras parcelas de milho plantadas na primeira semana de receberam chuvas de abril com seus 285 mm após 133 mm na segunda quinzena de março”, completa.
Como se não bastasse, nos primeiros cinco dias de maio já choveu 52 mm acumulando 470 mm em pouco mais de um mês e meio. “Desde o início do plantio, os campos plantados nas primeiras parcelas, semeadas em 4 de janeiro, acumulam 670 mm em quatro meses. Um corte definitivo das chuvas é urgente para que o desenvolvimento de todas as parcelas Independentemente da época de plantio, a fim de que permitem o início da colheita”, indica.
“As previsões meteorológicas indicam tempo seco por não mais de três dias e as chuvas retornam a partir de segunda-feira 09. Nenhuma geada no radar até o final de maio, embora as lavouras não terão o tempo seco e ensolarado tão necessário, pelo menos não sofrerão nenhum dano de um evento. O início da colheita das primeiras parcelas, variedades híbridas de topo, está previsto para últimos dias de maio, com rendimentos de 7 ton/ha ou um pouco mais em algumas parcelas”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 09/05/2022