Produção da primeira fase será de aproximadamente 400 milhões de litros de etanol ano, para um processamento de 1 milhão de toneladas de milho
O vice-presidente da Inpasa Brasil, Rafael Ranzolin, recebeu a Licença Ambiental de Operação, após passar pela inspeção do Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul – Imasul. A liberação possibilita o início das atividades da primeira fase da indústria instalada em Dourados. O evento ocorreu na manhã dessa quarta-feira (30). A produção da primeira fase será de aproximadamente 400 milhões de litros de etanol ano, para um processamento de 1 milhão de toneladas de milho. Essa expansão da indústria reflete diretamente na geração de novos empregos, fomento às cadeias produtivas e desenvolvimento tecnológico de toda região.
De acordo com as informações divulgadas pela Inpasa, o projeto de Dourados contempla aproximadamente 200 mil m² de área construída, destacando uma capacidade estática de 1 milhão de toneladas de milho. Já na segunda fase, a produção será duplicada, alcançando 800 milhões de litros de etanol, processando 2 milhões toneladas de milho. Também serão expandidas as produções de DDGS, chegando a 260 mil toneladas e 27 mil toneladas de óleo de milho e 452 mil mw/ano de energia elétrica.
A segunda fase das obras, agrega ao complexo industrial de Dourados, três novos negócios. O primeiro deles é uma fábrica de refino de Óleo com capacidade inicial de 210 mil toneladas ao ano, a partir do óleo bruto produzido em Dourados e, também, das demais plantas do grupo, com capacidade de expansão. O segundo negócio será uma usina fotovoltaica com geração de 13 mil mw/ano de energia elétrica, por meio de 11.500 placas solares, ocupando uma área de 10 ha. Também está contemplada, o 3º polo Inpasa de prestação de serviços com posto de combustíveis, restaurantes, lanchonetes, farmácias, lojas de conveniências, serviços mecânicos dentre outros. “A planta de Dourados vem para contribuir e transformar o Mato Grosso do Sul, em especial a cidade de Dourados, em um grande polo de biocombustíveis e de bioeletricidade”, afirma o vice-presidente, Rafael Ranzolin.
Aline Merladete
AGROLINK – 05/04/2022