São Paulo, 04/04/2022 – A Verde Agritech iniciará estudos para licenciamento e construção de sua terceira fábrica, a ser concluída no primeiro semestre de 2024. Com a nova unidade, a capacidade de produção de potássio livre de cloro da Verde Agritech deve chegar a 13 milhões de toneladas e suprir 16,4% da demanda atual do País por potássio, segundo nota da empresa.
No início de março, a companhia anunciou investimento de R$ 51 milhões para dobrar a capacidade de produção de potássio em uma nova planta em Minas Gerais, a segunda da empresa. A unidade, que inicialmente tinha condições de produzir até 1,2 milhão de toneladas por ano, poderá atingir até 2,4 milhões de toneladas até o quarto trimestre. Com ela, há previsão de a capacidade produtiva nas duas unidades subir para 3 milhões de toneladas.
Os estudos de engenharia para a terceira unidade devem ser concluídos no segundo semestre deste ano, diz a empresa no comunicado. A obra está prevista para começar em julho de 2023. Segundo a Verde Agritech, diferentemente do processo produtivo do cloreto de potássio importado, a produção de fertilizantes à base do potássio brasileiro não utiliza produtos químicos e é livre de cloro, o que ajuda a preservar microrganismos benéficos para a qualidade do solo.
“Estamos confiantes de que os governos estadual e federal se esforçarão para garantir a aprovação oportuna das poucas licenças que ainda estão em análise, sempre pautada pelas mais rigorosas exigências técnicas e legais”, disse no comunicado o fundador da Verde Agritech, Cristiano Veloso.
No ano passado, a empresa produziu 400,133 mil toneladas de produtos à base de potássio e atingiu faturamento de R$ 119,3 milhões, 239% maior que em 2020. A empresa informou que mais de dois mil agricultores brasileiros usam seus produtos, já aplicados em mais de 500 mil hectares desde 2018. No mundo, são cinco mil produtores
A Verde Agritech tem, atualmente, uma patente concedida e oito aguardando aprovação. No comunicado ao mercado, a empresa detalha as tecnologias proprietárias que serão ativadas na nova planta, como a “Cambridge Tech”, desenvolvida em parceria com a Universidade de Cambridge.
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BroadcastAgro – 05/04/2022