Chicago cai após atingir maior preço em 7 meses
A sexta-feira (02) começa com os preços futuros do milho subindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,22% e 0,59% por volta das 09h00 (horário de Brasília).
O novembro/20 era cotado à R$ 66,84 com valorização de 0,59%, o janeiro/21 valia R$ 66,94 com ganho de 0,22%, o março/21 era negociado por R$ 66,80 com estabilidade e o maio/21 tinha valor de R$ 63,25 com estabilidade.
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro começaram o dia caindo na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 4,25 e 5,25 pontos por volta das 09h08 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 3,77 com desvalorização de 5,25 pontos, o março/21 valia US$ 3,87 com perda de 5,00 pontos, o maio/21 era negociado por US$ 3,92 com baixa de 4,50 pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 3,96 com queda de 4,25 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os grãos caíram no comércio da madrugada em meio a um aumento nas vendas. O mercado vendeu seus contratos e fechou posições depois que o milho atingiu a maior alta em sete meses.
“Os futuros do milho fecharam ontem em seu nível mais alto desde março, levando produtores e especuladores a supostamente vender contratos para capitalizar sobre os preços mais altos”, explica o analista Tony Dreibus.
Os preços estavam recebendo um impulso de um relatório altista dos estoques de grãos, que mostrava que o milho armazenado em 1º de setembro estava 10% menor do que o mesmo período do ano passado e menor do que as expectativas do mercado.
Por outro lado, os preços também estão sendo pressionados pela continuidade da colheita em grande parte do Meio-Oeste. Até o último domingo (27), 15% da safra de milho estava colhida, ante 8% na semana anterior.
Notícias Agrícolas – 02/10/2020