Chicago cai com avanço da colheita
A quarta-feira (23) começa com os preços futuros do milho subindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas de até 1,06% por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento novembro/20 era cotado à R$ 62,01 com alta de 0,85%, o janeiro/21 valia R$ 62,26 com valorização de 1,06%, o março/21 era negociado por R$ 62,05 com elevação de 0,91% e o maio/21 tinha valor de R$ 58,95 com baixa de 0,07%.
Mais uma vez, é o cambio quem dá sustentação aos contratos do cereal brasileiro. O dólar subia 0,75% e era cotado à R$ 5,51 por volta das 09h20 (horário de Brasília).
Mercado Externo
Já para os preços internacionais do milho futuro, a quarta-feira começa com perdas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 2,75 e 3,00 pontos por volta das 09h02 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 3,66 com baixa de 2,75 pontos, o março/21 valia US$ 3,76 com desvalorização de 2,75 pontos, o maio/21 era negociado por US$ 3,81 com queda de 2,75 pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 3,85 com perda de 3,00 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, o milho caiu ligeiramente no comércio da madrugada com a pressão da colheita norte-americana, que já foi 8% finalizada até o último domingo (20) de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
O grosso da colheita foi, sem surpresa, em estados do sul, incluindo Texas e Carolina do Norte. Os agricultores de Iowa coletaram 4% de seu milho, enquanto a colheita de Illinois está 4% concluída.
A publicação ressalta que, compensando a pressão da colheita está a demanda contínua da China por produtos agrícolas dos Estados Unidos. Os exportadores disseram em um relatório ontem que a nação asiática comprou 140.000 toneladas de milho para entrega no ano comercial de 2020/21.
“Isso marca a décima sessão consecutiva que a China supostamente comprou produtos dos EUA”, diz o analista Tony Dreibus. O USDA também informou que um país não identificado comprou 320.000 toneladas de milho.
Notícias Agrícolas – 23/09/2020