A China poderá passar a aumentar as importações de milho, o que descortina uma interessante janela de oportunidade para o Brasil. Este foi o principal diagnóstico de videoconferência, realizada no último dia 11, entre a Abramilho, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) e adidos agrícolas brasileiros locados em Pequim.
De acordo com o presidente institucional da Abramilho, Cesario Ramalho da Silva, que representou a entidade na ocasião, a China está reestruturando sua produção de suínos – fortemente atingida pela peste suína africana -, e demandará elevados volumes de milho para alimentar os plantéis.
O cenário se mostra promissor para os embarques de milho brasileiro para o país asiático também por outros fatores, entre os quais, o fato que a produção chinesa do grão foi castigada por intempéries climáticas e as exportações dos EUA serão insuficientes para atender o apetite de Pequim.