Pesquisa foi feita recentemente
A percentagem de cidadãos da União Europeia preocupados com a utilização de ingredientes geneticamente modificados (OGMs) nos alimentos diminuiu de 63% em 2005 para 27% em 2019, de acordo com os Eurobarómetros. Isso deve abrir o caminho e apoiar uma mudança positiva no quadro jurídico que rege os testes de OGM e o cultivo comercial na UE.
Enquanto os hectares semeados com sementes transgênicas crescem a cada ano em todo o mundo, a Europa continua agachada diante de uma tecnologia chave para enfrentar os desafios agroalimentares presentes e futuros. Um panorama europeu forçado por argumentos ideológicos e políticos que transmitem a todo o mundo a ideia de que os europeus são contra esta tecnologia. Algo que não é real, que não reflete o sentimento geral dos europeus. O ceticismo em relação a essa tecnologia tem diminuído progressivamente nos últimos anos, aumentando a confiança na biotecnologia agroalimentar.
Isso é demonstrado por um relatório recente publicado por Mihael Cristin Ichim do Instituto Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento para Ciências Biológicas da Romênia. O autor analisa o declínio do ceticismo entre os europeus em relação aos organismos geneticamente modificados com base em dados dos Eurobarômetros relevantes.
Pesquisas encomendadas pela União Europeia (UE) mostram que os europeus agora estão menos preocupados com a presença de organismos geneticamente modificados nos alimentos e no meio ambiente, ao contrário da crença popular de que os europeus são contra eles. A crescente aceitação de organismos geneticamente modificados pelos europeus pode apoiar uma mudança positiva nos regulamentos para o teste e cultivo comercial de culturas transgênicas na União Europeia.
AGROLINK – 14/09/2020