Chicago sobe com novas preocupações climáticas
Os preços futuros do milho abrem a quinta-feira (27) caindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 1,01% e 1,16% por volta das 09h09 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 59,55 com queda de 1,13%, o novembro/20 valia R$ 58,60 com perda de 1,01%, o janeiro/21 era negociado por R$ 59,01 com desvalorização de 1,16% e o março/21 tinha valor de R$ 58,90 com estabilidade.
As flutuações cambiais também começaram o dia em queda. Por volta das 09h10 (horário de Brasília), o dólar caia 0,39% ante ao real e era cotado à R$ 5,58.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) inicia a quinta-feira subindo para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,00 e 3,25 pontos por volta das 09h05 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/20 era cotado à US$ 3,43 com valorização de 3,25 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,57 com alta de 3,25 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,68 com elevação de 2,25 pontos e o maio/21 tinha valor de US$ 3,73 com ganho de 1,00 ponto.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os grãos voltaram a subir no comércio da madrugada, já que o clima quente e seco continua no meio-oeste dos Estados Unidos.
Espera-se que as temperaturas cheguem a meados de 32°C no centro de Iowa hoje, de acordo com o National Weather Service. Existe apenas um “pequeno risco” de tempestades amanhã em partes do estado.
“O calor atual perdura nos próximos dois dias no meio-oeste, mas diminui um pouco na sexta-feira e principalmente no fim de semana. Espera-se que as temperaturas no cinturão do milho central sejam de baixas a, no máximo, 32°C”, disse o Commodity Weather Group em um relatório.
A publicação destaca ainda que os principais riscos para a produção estão nas partes mais secas de Iowa e áreas adjacentes em Illinois, Wisconsin, Dakota do Sul e Nebraska. “Algumas áreas no extremo oeste do Meio-Oeste também estão sem chuvas e o tempo seco pode prejudicar o enchimento do milho”, aponta o analista Tony Dreibus.
Notícias Agrícolas – 27/08/2020