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“Afirmação baseada em várias testes que nós tivemos na nossa estação experimental”
Para o professor Doutor da USP (Universidade de São Paulo) Pedro Christoffoleti, a tecnologia Dicamba é “absolutamente necessária” para a agricultura brasileira. Ele foi um dos especialistas convidados pela Bayer para o evento I2X Talks, realizado pela Intacta 2 Xtend na cidade de Campinas, no interior de São Paulo.
O encontro reuniu com os principais ‘experts’, consultores e pesquisadores da área para falar sobre os grandes assuntos que envolvem a sojicultura, com ênfase aos temas que compõem a mandala da plataforma Intacta 2 Xtend: Biotecnologia de última geração/ Amplo controle de plantas daninhas/ Alta eficiência contra lagartas/ Genética avançada e Manejo inteligente.
Nessa entrevista (publicada originalmente no Agropages), Christoffoleti apresentou também os resultados de estudos que fizeram com essa nova biotecnologia após o primeiro ano de testes em campos experimentais no país sul-americano.
Na sua apresentação durante o evento, você disse que o Dicamba é uma grande alternativa que o Brasil vai ganhar com a tecnologia da Intacta 2 Xtend. Por que chegou a essa conclusão?
Eu fiz essa afirmação baseada em várias testes que nós tivemos na nossa estação experimental. Hoje o problema de folhas largas no Brasil está aumentando cada vez mais. E quando eu digo problema de folhas largas, são folhas largas que estão sendo selecionadas, ou resistentes ao glifosato, ou folhas largas que o glifosato tem dificuldade de controle.
E essas folhas largas, muitas delas, também estão se tornando aos herbicidas alternativos, notadamente os inibidores da ALS, como o Clorimuron, por exemplo, e também aos inibidores da Protox, também aos inibidores do fotossistema 2. Então as alternativas para controlar essas folhas largas estão se tornando cada vez mais escassas e o Dicamba, um herbicida oxínico, um herbicida especializado no controle de folhas largas é, com certeza, uma alternativa interessante.
A soja Intacta Xtend, RR2 permite que o dicamba seja utilizado de forma seletiva dentro da cultura, com total seletividade. Então o produtor, a hora que ele tiver essa tecnologia disponível, ele vai ter uma ferramenta muito interessante nessas folhas largas.
Você mencionou também o aumento do efeito residual. Que ganhos o produtor pode ter com isso?
Exatamente, muitas pessoas não sabem, mas o dicamba, apesar de ele ser um herbicida de aplicação pós emergente, se nós aplicarmos ele no solo, ele tem um efeito no solo, ele não é utilizado simplesmente apenas como um residual, mas ele pode atuar auxiliando outros residuais, ele dá um ganho de residual para o herbicida residual em si.
Então por exemplo, associar o dicamba a um flumioxazin, a um plozzolan, a um imazetapir, proporciona um residual maior a esses herbicidas, aliado a seu efeito pós emergente. Por isso, além dele ter ação pós emergente, o produto que eventualmente cai no solo também proporcionará um efeito no solo também.
AGROLINK -05/07/2019