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Daniely Santos – Analista de mercado da Céleres Consultoria
Mercado brasileiro também deve manter tendência de valorização e produtor precisa ficar atento as movimentações do mercado para aproveitar os melhores momentos de venda dos 60% restantes dessa safrinha.
Com condições climáticas desfavoráveis nos Estados Unidos e expectativa de baixa qualidade das lavouras de grãos, a tendência é que as cotações do milho na Bolsa de Chicago permaneçam com viés altista. Paralelamente, o mercado interno também deve seguir valorizado e o produtor rural precisa ficar atento para não perder o melhor momento para negociar.
De acordo com a Analista da Céleres Consultoria, Daniely Santos, no último pregão a cotação futura do milho encerrou com uma alta de 4%. “Essa valorização foi motivada pela a recuperação da queda na sexta-feira, na qual o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) relatou uma área de dois milhões de hectares acima do que o mercado esperava”, afirma.
Além disso, as condições climáticas continuam desfavoráveis nos Estados Unidos para o desenvolvimento do milho. “A tendência é que esses grãos em condições ruins dêem suporte altista na Bolsa de Chicago e precisamos ficar atento ao clima no Corn Belt que vai ditar as regras de como será a safra americana”, comenta.
No mercado interno, o início da safrinha do milho foi marcado por boas expectativas de produtividade e a necessidade de exportar em torno de 30 milhões de toneladas. “Para que a nossa oferta não fosse muito abundante e atrapalhasse na formação de preços. Com a queda de produção em outros países, o Brasil terá mais oportunidades de exportar o grão”, ressalta.
Notícias Agrícolas-04/07/2019