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Vindos do Paraguai e Argentina veículos trarão cereais pela nova Rota do Milho.
Dentro de 60 dias, tempo necessário para as formalizações de praxe, a Rota do Milho vindo do Paraguai e Argentina, para Santa Catarina, deve começar a operar regularmente. As articulações para viabilizar o transporte do Milho para o Estado catarinense, começaram há 4 anos. A principal vantagem de trazer o cereal do Paraguai é a redução das distâncias. As agroindústrias terão a opção de trocar um percurso de 2 mil quilômetros por uma rota de apenas 350 quilômetros.
Segundo o presidente da FAESC, a Federação da Agricultura, José Zeferino Pedroso, a nova rota do Milho beneficiará as cadeias produtivas da Avicultura suinocultura e Pecuária leiteira.
Santa Catarina é o segundo maior consumidor de milho do país. O Estado obtém o cereal em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Por ano são mais de 100 mil viagens rodoviárias. Por essa nova rota do Milho, parte da viagem os caminhões farão em balsa, ligando os portos paraguaio e argentino. A balsa já está operando em caráter experimental. O equipamento tem capacidade para transportar 14 caminhões e 37 toneladas ao mesmo tempo.
Santa Catarina precisa anualmente de mais de 6 milhões de toneladas de milho e a produção Estadual foi de 2,5 milhões na safra passada. O insumo é essencial para o funcionamento das agroindústrias da Avicultura e da suinocultura, também o setor leiteiro em Franca expansão aqui no estado, precisa do cereal. José Zeferino Pedroso explica que a expectativa é que o milho do Paraguai e da Argentina supra a demanda catarinense.
Santa Catarina é atualmente O 8º produtor de milho do Brasil e o segundo maior consumidor do grão.
Por Ederson Vilas Boas
Rádio Rural – 04/07/2019