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Produção de milho é afetada por clima nos EUA
A Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgou que os preços dos alimentos no mundo vem registrando altas pelo quinto mês seguido. As variações são medidas mensalmente levando em conta uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carne e açúcar. Em maio o índice registrou 172,4 pontos contra 170,3 em abril, maior nível em um ano.
O leite subiu 5,2%, atingindo a maior elevação em 5 anos, com o queijo ajudando a elevar o índice graças à forte demanda global pelo produto, já que uma seca na Oceania limitou as perspectivas de exportação da região.
Os preços mundiais dos alimentos aumentaram pelo quinto mês consecutivo em maio, depois que o mau tempo elevou os preços do queijo e do milho, informou a agência de alimentos da ONU nesta quinta-feira. O índice de preços de cereais da FAO subiu 1,4% devido a um aumento repentino nas cotações de preço do milho após o plantio da safra ter caído para o ritmo mais lento já registrado nos Estados Unidos devido às inundações generalizadas e chuvas. Já o açúcar caiu 3,2% no mês e os preços dos legumes caíram 1,1%.
Ainda para este ano a FAO estima que a produção mundial de cereais chegará a 2,685 bilhões de toneladas, abaixo da previsão anterior de 2,722 bilhões de toneladas, mas ainda 1,2% acima dos níveis de 2018, quando a produção caiu. “O aumento na produção mundial de cereais na comparação anual reflete a expansão da produção de trigo e cevada, enquanto a produção global de arroz deverá permanecer próxima ao nível recorde do ano passado”, disse a FAO.
O órgão ainda estacou que a produção mundial de milho projeta queda, com a produção dos EUA podendo encolher 10% em relação ao ano anterior, em meio a um ritmo muito reduzido de plantações devido às condições climáticas.
AGROLINK – 06/06/2019