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“A tecnologia de sementes reduziu a pulverização de inseticidas em 678.000 kg de ingrediente ativo”
A adoção do milho geneticamente modificado (OGM), durante os últimos vinte e um anos em Portugal, acabou trazendo inúmeros benefícios econômicos e ambientais para o País, segundo indicou um novo estudo conduzido pela PG Economics Ltd, do Reino Unido, e publicado na GM Crops & Food. De acordo com Graham Brookes, Economista Agrícola da Consultoria e autor do estudo, os impactos positivos no meio ambiente são muito importantes.
“A tecnologia de sementes reduziu a pulverização de inseticidas em 678.000 kg de ingrediente ativo (-37%) e, como resultado, diminuiu o impacto ambiental associado ao uso de herbicidas e inseticidas nessas culturas (medido pelo indicador, o Quociente de Impacto Ambiental (EIQ)) em 21%. A tecnologia também facilitou os cortes no uso de combustível, resultando em uma redução na liberação de emissões de gases do efeito estufa da área de cultivo de milho transgênico e contribuiu para a economia de recursos hídricos escassos”, diz o resumo do artigo.
Além dos benefícios ambientais, alguns retornos econômicos também devem ser considerados, já que a variedade é plantada no país desde o ano de 1998. Segundo o estudo, os agricultores tiveram lucros consideráveis nos últimos anos, fato que também acabou beneficiando a economia de Portugal.
“Um total de 1,65 milhão de hectares foi plantada em milho contendo estas características desde 1998, com os agricultores a se beneficiar de um aumento no rendimento de € 285,4 milhões. Por cada € 1 extra gasto com esta semente em relação à semente convencional, os agricultores ganharam um adicional de € 4,95 em rendimento extra. Estes ganhos de rendimento foram em grande parte originados de rendimentos mais elevados (+ 11,5% nos dois países que usam a tecnologia)”, conclui.
AGROLINK – 06/06/2019