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“As exportações do cereal já começaram a se aquecer”
A produção brasileira de milho, cuja colheita já começou em alguns estados, como Mato Grosso e Paraná, deve atingir o recorde de 98,2 milhões de toneladas, segundo revisão de junho da consultoria INTL FCStone. De acordo com a empresa, isso significa que o Brasil vai produzir “mais milho do que nunca” neste ano.
Do total, a fatia correspondente à ‘safrinha’ aumentou 2,5% neste novo cálculo, passando de 68,5 para 70,2 milhões de toneladas, nível também recorde para a safra de inverno. “O otimismo quanto aos resultados da safrinha é generalizado, incluindo estados do MATOPIBA [região que compreende os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia]”, destaca a analista de mercado da INTL FCStone, Ana Luiza Lodi.
Nesse cenário, é muito provável que o aumento da produção de milho deva resultar em estoques ainda maiores, estimados em 17,9 milhões de toneladas. “Esse nível de estoques ocorre mesmo com o aumento da expectativa para as exportações, que passaram de 32 para 33 milhões de toneladas, de acordo com expectativa do grupo, nível recorde”, indicou a consultoria.
“As exportações do cereal já começaram a se aquecer, antes do período usual, a partir do segundo semestre, e há muitas preocupações com a produção norte-americana”, ressalta Ana Luiza.
No caso da soja, a produção está mantida acima de 116,5 milhões de toneladas, com ajuste na produção paulista, passando de 3,45 para 3,52 milhões de toneladas. “Apesar de não ter sido recorde, o resultado da safra brasileira de soja ficou consideravelmente acima de estimativas anteriores, em torno de 112 milhões de toneladas”, conclui.
AGROLINK – 03/06/2019