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O Brasil é capaz de construir uma agropecuária competitiva sem contar com os subsídio
O cenário de mudanças climáticas e incertezas de mercado exige uma visão integrada sobre a gestão do risco agropecuário. O seguro é um instrumento essencial de qualquer estratégia de gestão de risco, e deve assumir um papel cada vez mais importante para a agricultura brasileira e, por conseguinte, para a economia e a sociedade em geral.
De acordo com o economista Antônio Márcio Buainain, a avaliação é de que o país é capaz de construir uma agropecuária competitiva sem contar com os subsídios sem os quais a agricultura em muitos países não sobreviveria no mercado atual. “Por isso, precisamos desenvolver o seguro rural mesmo sem contar com tanta subvenção.”
O economista e professor da Universidade de Campinas (Unicamp), Antônio Márcio Buainain, será um dos palestrantes no Seminário Internacional de Seguro Rural nesta terça (23). O evento será promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na sede da Confederação, em Brasília, e contará com a presença da ministra Tereza Cristina e a superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Solange Vieira.
Sobre um modelo ideal de seguro rural para o Brasil, o professor acredita que devido às características heterogêneas do País e da própria produção, onde um produtor de grãos do Paraná é muito diferente do produtor de grãos de Mato Grosso do Sul ou Goiás, não existe um único modelo que atenda todo o setor produtivo.
“A matriz básica é a mesma, mas não existe um modelo ideal precisamente porque os modelos devem considerar as características da atividade agropecuária brasileira, que são bem diversificadas. A única restrição a ser respeitada se refere à sustentabilidade do modelo, para a indústria e para os produtores. Isto significa obedecer e respeitar regras básicas para o gerenciamento do risco.”
AGROLINK – 22/04/2019