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Aflatoxina é um tipo de micotoxina das mais nocivas do mundo
Um levantamento feito pela Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro) constatou que aproximadamente 500 mil sacas foram barradas para a venda. Produtores e exportadores do grão estão com problemas de comercialização, devido à identificação de aflatoxina no milho durante fiscalização sanitária. A aflatoxina é um tipo de micotoxina das mais nocivas do mundo, considerada o agente natural mais carcinogênico que se conhece.
“Essa micotoxina é altamente perigosa, porque mesmo quando o milho é processado ela não morre. Então ela pode ser encontrada em inúmeros alimentos processados, como flocos de milho e até na cerveja. Pior: se o animal consumir o milho contaminado, transmite aflatoxina para a carne e o leite”, alerta Véras. Entre as diversas doenças provocadas pela toxina, estão câncer de fígado, depressão, hemorragias, dores abdominais, ataxia (perda do controle muscular), entre outras.
Por essa razão, a Europa é um dos compradores mais exigentes do mundo, não admitindo um nível de contaminação superior a quatro nanogramas. Brasil, Argentina e Estados Unidos já admitem até cinco vezes acima desse patamar. Nos Estados Unidos inclusive há uma legislação específica que determina a destinação do milho de acordo com seu grau de contágio: até 20 nanogramas o grão pode ser destinado ao consumo humano. Mais do que isso pode ser destinado a animais, à produção de etanol ou simplesmente deve ser incinerado. No Brasil, a legislação é vaga e não diferencia os diversos graus de contaminação.
O temor dos produtores e empresários é que o estado seja visto como produtor de grãos contaminados e perder possíveis compradores. “O Mato Grosso, que é um grande produtor de milho, é tido como fornecedor de grão saudável, limpo. Se o Tocantins pegar esse estigma de exportador de grão contaminado pode inviabilizar plantio de milho no estado”, alerta Véras.
AGROLINK – 05/11/2018