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A pesquisa diária do CEPEA apontou ontem (24/10) um avanço de 0,04%
nos preços médios pagos em Campinas (SP). “Mas nem refrescou. Ainda
ficou longe das pretensões dos vendedores, de modo que o mercado
continuou da ‘mão para a boca’ e com pressão baixista”, disse o
analista da T&F Consultoria Agroeconômica Luiz Fernando Pacheco.
Segundo Pacheco, no mercado interno os compradores estão razoavelmente
abastecidos e, quando necessitam comprar, o fazem só na medida exata da
sua necessidade de curto prazo, para não reduzir os estoques em mãos
dos vendedores: “A oferta atende com folga a demanda, de modo que os
preços não sobem”.
Com relação à exportação, o que seria uma forma de escoar o
excedente do país, para o analista de Inteligência de Mercado da
Consultoria INTL FCStone, João Macedo, o mais provável é que os
embarques fiquem entre 20 milhões e 23 milhões de toneladas. “A
principal razão para o fraco ritmo dos embarques é a menor
competitividade do produto brasileiro em relação ao americano. Com a
menor safrinha, nossos preços se descolaram (das cotações nos EUA) e
perdemos competitividade”, explicou o analista.
O levantamento da T&F Consultoria Agroeconômica aponta que os preços
do milho brasileiro estão cerca de US$ 2,00 menores que os do milho
americano: “Então ganhamos no preço FOB, mas perdemos no frete, que,
dos EUA para os principais portos compradores fica em cerca de US$ 24,00
a tonelada e do Brasil sobe para US$ 34,00 a tonelada, dependendo do
destino. Com isto, os importadores preferem o milho americano e as
tradings estabelecidas no Brasil fazem “wash-out” de posições para
revendê-las no mercado interno”.
AGROLINK – 25/10/2018