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“Se com preços maiores os agricultores e cooperativas não aceitavam vender o milho, com preços quase 10% mais baixos, menos ainda”
Os preços da cotação do milho para o Brasil já estão quase 10% mais baixos do que havia se apresentando anteriormente e, consequentemente, está desanimando os vendedores. De acordo com o analista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconômica, esses fatores estão fazendo que o mercado caminhe cada vez mais para a estagnação.
“Se com preços maiores os agricultores e cooperativas não aceitavam vender o milho, com preços quase 10% mais baixos, menos ainda. Os poucos negócios feitos, quer no mercado interno, quer para exportação (esses só para cobrir lotes vendidos anteriormente, porque novos negócios estão praticamente parados), são feitos a contragosto”, escreveu.
Nesse cenário, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicou que houve uma queda nas cotações médias da B3, de 0,84% na última terça-feira, para R$ 36,56/saca, aumentando as perdas do mês de outubro para 7,21%. “Já a pesquisa dos preços médios na praça de Campinas registrou queda de 0,44%, para R$ 35,84/saca, aumentando as perdas mensais de outubro para 7,31%”, afirma.
Além disso, o analista informou também que a desvalorização do dólar pode começar a tornar interessante as importações de milho paraguaio “Os preços CIF nas indústrias brasileiras de R$ 33,00/saca no Oeste do PR (contra o preço local de R$ 35,00 e a R$ 36,00 no Oeste de SC, contra o preço local de R$ 38,00. Falta mais de um terço da safra paraguaia de milho por vender”, comenta.
No Paraná, a safra de milho de verão já está 85% plantada e em boas condições, segundo relatório de acompanhamento semanal do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura do Estado.
AGROLINK – 17/10/2018