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Ele identifica quantidade de milho GM nas lavouras plantadas com variedade tradicional
Cientistas da Universidade de Girona desenvolveram um sistema que é capaz de quantificar o teor de milho transgênico no meio das lavouras que estão coberta com variedades tradicionais de milho. De acordo com os pesquisadores, a polinização do milho é muito forte através do ar, o que acaba fazendo com que as variedades geneticamente modificadas se misturem com as outras.
Segundo Joaquima Messeguer, coautora do estudo, essa polinização acaba fazendo com que ocorra uma mistura das duas variedades na lavoura. Nesse cenário, ela explica que esse fluxo de genes pode ser prejudicial para a produtividade do grão e, até então, era muito difícil de controlar.
“É um fato conhecido que o fluxo gênico se acumula nas bordas do campo convencional e diminui rapidamente à medida que se move em direção ao centro do campo. Isso se deve ao fato de que uma competição é estabelecida entre as duas classes de pólen e na zona central do campo o pólen local claramente predomina”, explica em relatório.
De acordo com a pesquisadora, os dados do estudo foram colhidos de forma experimental, já que o processo ainda está no seu início. No entanto, já foi possível deduzir o modelo de distribuição desse fluxo dentro de uma lavoura que foi plantada com a variedade de milho tradicional.
“A partir dos dados experimentais foi possível deduzir um modelo que descreve com muita precisão esta distribuição de fluxo dentro de um campo convencional com base em sua forma e a intensidade média de fluxo presente nas bordas. A forma dos campos pode ser muito variada, mas a relação entre pólen externo (GM) e interno é sempre proporcional ao perímetro do campo e inversamente proporcional à sua área”, conclui.
AGROLINK – 12/09/2018