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“A cada dia que passa e os vendedores continuam retendo o produto, mais o mercado favorece os compradores”
O mercado de exportação praticamente não registrou venda de milho nesta segunda-feira (10.09). De acordo com o especialista Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica, o resultado quase nulo se deve ao aumento do preço dos fretes e também as seguidas altas no valor do diesel.
“Nossos contatos informaram que foi praticamente zero a atividade de exportação nesta segunda-feira, primeiro dia útil depois do aumento dos fretes após a alta dos combustíveis. Esta tabela é uma excrescência e a sua resolução está sendo política e não técnica”, comenta.
Segundo Pacheco, os vendedores e compradores tem uma visão diferente do cenário atual do mercado mundial de milho. Ele afirma que, enquanto os primeiros estão esperando que os compradores negociem novos lotes, os segundos aguardam a possibilidade de uma nova janela para as negociações.
“Já no mercado interno, depois de alguns dias sem repor estoques (foram 3 dias parados, mas os animais têm que comer diariamente), os vendedores esperam que os compradores apareçam e negociem novos lotes para entrega imediata e programada. Do lado dos compradores, há a esperança contrária, do movimento de queda nos preços, porque está se abrindo uma nova janela para pagamento de dívidas e custeio da nova safra que deve ocorrer até o final do mês e que pode levar muitos vendedores a negociar parte dos seus estoques para pagar estas dívidas”, informa.
Nesse cenário, o analista acredita que a situação acabará por beneficiar os compradores. “De qualquer maneira, como temos repetido várias vezes, a cada dia que passa e os vendedores continuam retendo o produto, mais o mercado favorece os compradores, porque os estoques se acumulam, ao invés de serem consumidos”, finaliza.
AGROLINK – 11/09/2018