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“No caso do milho, a rentabilidade cairá 50%”
Informações divulgadas pelo portal Agriculture.com indicam que a desvalorização de mais de 100% do peso em relação do dólar está provocando o aumento das taxas de exportação para as commodities agrícolas da Argentina. De acordo com Gustavo López, presidente da Agritrend, o aumento das taxas terá um impacto significativo na diminuição da área plantada de milho para o próximo ciclo do cereal.
“O trigo já foi plantado. O milho ainda deve ser plantado na Argentina após a colheita do trigo. E o milho foi punido novamente. As vendas da safra anterior talvez demorem mais do que o esperado”, comenta Lopez em artigo assinado pelo correspondente Luiz Vieira.
Nesse cenário, um relatório da consultoria de mercado AZ Group indica que as práticas de rotação de culturas cairão na próxima temporada. Sebastián Salvaro, analista do AZ Group, explicou em entrevista ao jornal La Nación que a rentabilidade do milho deve ser reduzida pela metade.“No caso do milho, a rentabilidade cairá 50%. A soja está de volta como a primeira opção do negócio, embora ainda tenha mais do que estimado”, afirma.
Isso acontece porque, para chegar a um acordo total com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o governo da Argentina decidiu acelerar seu ajuste fiscal e visar o déficit zero para o orçamento de 2019. Para isso, o presidente Mauricio Macri anunciou US $ 12,9 bilhões em cortes e o retorno dos impostos de exportação.
Nas exportações agrícolas, a taxa de imposto seria de quatro pesos para cada dólar, com um teto de 10%, com exceção da soja, que manteve as retenciones já em vigor. No entanto, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que o Tesouro dos EUA poderia emprestar um fundo extra de US$ 10 bilhões para financiar a Argentina e evitar qualquer possibilidade de inadimplência.
AGROLINK – 10/09/2018