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O Blog perguntou para 5 especialistas qual a tendência de preços para o milho de agora em diante. No centro da discussão estão questões como perspectiva para o volume de exportação, intensidade da demanda interna e câmbio, já que é praticamente consenso que a segunda safra de milho no Brasil terá produção reduzida pelos impactos do clima na produtividade. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê volume 16,9% menor do que no ano anterior, quando a produção foi recorde com 67,4 milhões de toneladas. Para o ciclo atual, o órgão do governo estima colheita de 56 milhões de toneladas de milho na segunda safra deste ano.
Veja o que os especialistas projetam para o mercado de milho:
Consultoria Céleres – A Céleres entende que a pressão de entrada de safra já esteja terminando e o mercado deve ficar entre R$ 4 e R$ 6 acima do patamar atual, embasado nas exportações que devem ser boas no segundo semestre e no corte que devemos ter na segunda safra 17/18. Enilson Nogueira – analista de mercado Céleres
Carlos Cogo Consultoria – O preço do milho ainda vai seguir pressionado em função da pressão da colheita da segunda safra e do imbróglio com os fretes. Os preços estão relativamente estáveis, perderam fôlego em junho e os vendedores se retraíram. Em julho, ganharam mais estabilidade, com a alta do dólar e certa recuperação dos futuros em Chicago. A oferta da segunda safra é bem menor esse ano e os compradores sabem que, em algum momento, haverá interesse de demanda maior do que o volume ofertado no mercado. Carlos Cogo – diretor da Carlos Cogo Consultoria
MD Commodities – Nós acreditamos que vai sobrar muito milho no mercado e a tendência do preço é de baixa. Isso não significa que o preço vai cair em linha reta, mas acreditamos que o melhor momento da comercialização do milho está no passado. A tendência é de estoque maior, menor exportação e mesmo com a quebra grande que vai ser confirmada na colheita da safrinha, vai sobrar mais milho o mercado interno. Teremos preços mais baixos nos próximos meses. Pedro Dejneka – Sócio MD Commodities.
Agrinvest Commodities – Nossa expectativa para a B3 é de preços em alta por conta da exportação. Nessa semana a exportação está comprando novamente milho brasileiro e a margem de frango e suíno já começou a melhorar bem. Ou seja, tem apetite no mercado interno e na exportação e esse movimento pode aparecer já a partir de agora, mas a grande preocupação será na virada do ano entre dezembro e fevereiro que pode ocorrer desabastecimento se a exportação vier com apetite. João Schaffer – analista de mercado Agrinvest Commodities
Brandalizze Consulting – O mercado do milho vai estar muito vinculado à exportação e agora a questão da alta no preço poderia vir se os preços do frete recuassem. A safra é menor, mas a demanda é menor em função da crise brasileira e da exportação ainda lenta, então não tem muito espaço para alta no preço. Se tiver alta, seria por fatores como uma disparada do dólar. Sem alta de dólar , não há perspectiva de alteração. Acredito na estabilidade dos preços na faixa de R$ 38 a R$ 40 no porto. Vlamir Brandalizze – diretor da Brandalizze Consulting.
Fonte: Kellen Severo