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A guerra comercial entre Estados Unidos e China voltou ao centro das negociações na Bolsa de Chicago (CBOT) na manhã desta quarta-feira (11). Ainda no final da terça-feira, o governo norte-americano ameaçou impor novas tarifas de 10% sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses.
Em comunicado, o Ministério do Comércio da China informou estar “chocado”, que as ações são “completamente inaceitáveis” e que irá reclamar junto à Organização Mundial do Comércio, conforme informações Reuters. “Essa é uma luta entre unilateralismo e multilateralismo, protecionismo e livre comércio, poder e regras”, afirmou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, nesta quarta-feira em entrevista à agência de notícias.
Com isso, por volta das 8h03 (horário de Brasília), as principais posições do milho negociadas em Chicago recuavam mais de 4 pontos. O vencimento julho/18 era cotado a US$ 3,36 por bushel e o setembro/18 operava a US$ 3,43 por bushel. O dezembro/18 trabalhava a US$ 3,56 por bushel.
O mercado caminha para consolidar a terceira queda consecutiva. Além da China, os investidores permanecem atentos ao comportamento do clima no Meio-Oeste, já que grande parte das lavouras está em fase de polinização, uma das mais importantes da cultura.
E as novas atualizações dos mapas climáticos indicam um alívio nas temperaturas mais altas previstas para o cinturão de produção. Já as chuvas deverão ficar acima da normalidade, no período de 15 a 19 de julho, segundo dados do NOAA – Serviço Oficial de Meteorologia do país.
Os participantes do mercado ainda se posicionam frente ao relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que será reportado nesta quinta-feira. A expectativa é que haja uma elevação na projeção para a safra americana, diante das boas condições das lavouras registradas até o momento.
Fonte: Notícias Agrícolas