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O declínio é um reflexo do aumento das tensões comerciais
O Índice de Preços dos Alimentos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) registrou uma média de 173,7 pontos em junho, apresentando uma queda de 1,3% em relação ao seu nível em maio, a primeira do ano. A diminuição foi impulsionada pela previsão da piora geral das cotações dos principais grãos. A queda é um reflexo das tensões comerciais, que fizeram esse índice ter um declínio de 3,7% no mês. Nesse cenário, a FAO salienta que houve “quedas relativamente acentuadas” nos preços internacionais do milho e trigo, além também da influência negativa no valor do óleo vegetal, incluindo aqueles derivados da soja.
De acordo com a FAO, o Índice de Preços do Óleo Vegetal teve queda de 3,0% em relação a maio, atingindo a maior baixa dos últimos 29 meses, afetando também os preços do óleo de palma, soja e girassol. Além disso, a entidade destaca que a o aumento das tensões entre Estados Unidos e China, causou, particularmente, uma diminuição no valor das exportações dos americanos. A FAO também revisou para baixo suas expectativas para a produção global de cerais nesse ano, que agora é estimada em 2.586 milhões de toneladas, 24 milhões de toneladas a menos do que o previsto anteriormente. A mudança é um reflexo das baixas perspectivas em relação a saída do trigo na União Europeia, Russia e Ucrânia. As novas expectativas indicam que a produção será 64,5 milhões de toneladas abaixo do que a registrada no ano anterior, o que equivale a 2,4%. Com isso, a utilização dos cereais deve superar sua produção, totalizando 2 641 milhões de toneladas. Desse modo, segundo a FAO, os estoques globais de grãos devem diminuir em média 7%, fazendo com que a relação estoque/uso sofra um declínio de 27,7%.
Fonte: AGROLINK