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As novas ferramentas prometem ser uma alternativa para diminuir o uso de defensivos químicos
Cientistas do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária da Argentina (INTA) trabalham no desenvolvimento de estratégias de gestão baseada no uso de biocontrole para combater fungos no milho. A ideia se deve ao aumento da contaminação em áreas plantadas com fungos dos gêneros Aspergillus flavus e Penicillium spp. De acordo com os pesquisadores, as novas ferramentas prometem ser uma alternativa para diminuir o uso de defensivos químicos nas lavouras de milho. Boris Camiletti, bolsista do Instituto de Fitopatologia da INTA, diz que é necessário o surgimento de novas técnicas, funcionando como uma segunda opção para o produtor. “O trabalho levanta duas alternativas para o controle de fungos causadores da contaminação por micotoxinas, que consistiu na utilização de cepas atoxigénicas antes da colheita para diminuir a infecção de toxigênico e, caso o milho já esteja infectado, essa infecção não se aprofundar”, explica.
Segundo Camiletti, a aplicação em laboratório já mostrou resultados, provando que a ideia pode ser levada adiante no futuro. “Reduziu mais de 70% do teor de microtoxinas em grãos e classificados como agentes de controle biológico em potencial. Os resultados são auspiciosos e incentivam novas ferramentas para o controle biológico de fungos toxigênicos”, pontua. Foram feitas também experiências com milho plantado na região centro-norte da Argentina, principalmente no norte de Córdoba, Tucumán e Santiago del Estero. Os cientistas chegaram à conclusão de que as plantas testadas foram capazes de reduzir a síntese da micotoxina produzida por estirpes toxigênicas do mesmo fungo.
Fonte: AGROLINK