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Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho consolidaram a quinta
queda consecutiva. Ao longo do pregão desta terça-feira (19), as
cotações exibiram perdas significativas, de mais de 2%, porém, reduziram
a movimentação negativa e encerraram o dia com desvalorizações entre
1,75 e 2,25 pontos. O vencimento julho/18 era cotado a US$ 3,53 por
bushel, enquanto o setembro/18 operava a US$ 3,63 por bushel. O
dezembro/18 finalizou o dia a US$ 3,75 por bushel.
“A incerteza do comércio com a China e as previsões meteorológicas não
ameaçadoras para a safra norte-americana continuam pressionando os
preços dos grãos em Chicago”, afirmou Kluis na terça-feira em uma nota
aos clientes, reportada pelo site internacional Agriculture.com.
Os mercados de grãos iniciaram o dia com forte queda depois do
presidente americano, Donald Trump, anunciar novas tarifas de 10% sobre
200 bilhões de dólares aos produtos chineses.
“A medida é a mais recente de uma disputa comercial entre os dois
países. Na semana passada, Trump disse em comunicado que os EUA imporiam
tarifas sobre bens chineses de dezenas de bilhões de dólares. Pequim
respondeu com seus próprios deveres sobre os bens dos EUA”, reportou o
site internacional Agriculture.com.
Em contrapartida, o Ministério do Comércio da China disse que os EUA
“iniciaram uma guerra comercial” e que não tem medo de revidar. A
situação já tem influenciado os negócios no mercado internacional desde
a semana anterior.
“Os grãos continuam em fase de liquidação, atingindo novos contratos
baixos em milho e soja. O clima não ameaçador e as incertezas com as
negociações comerciais da China têm sido os principais fatores
fundamentais que têm todos os grãos em busca de apoio de curto prazo em
um mercado com excedente técnico ”, afirmou Jason Roose, da US
Commodities.
No caso da safra americana, o USDA (Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos) reportou no final desta segunda-feira que 78% das
lavouras de milho apresentam boas ou excelentes condições. O índice
ficou acima do divulgado na semana anterior, de 77%.
Mercado interno
A terça-feira foi marcada por poucas alterações nos preços do milho
praticados no mercado doméstico. Conforme levantamento realizado pelo
economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, o preço do cereal recuou
5,26% em Rio do Sul (SC), com a saca a R$ 36,00.
Na região de Campinas (SP), a perda ficou em 2,46%, com a saca a R$
39,60. Em Assis (SP), o preço caiu 2,08%, com a saca do cereal a R$
33,00. No Paraná, a praça de Londrina, registrou perda de 1,67% e a saca
fechou o dia a R$ 29,50.
No mercado brasileiro, os negócios seguem travados diante do impasse do
tabelamento do frete. Diante esse quadro, a preocupação dos produtores é
com a estocagem desse milho, uma vez que, em muitas regiões os armazéns
estão ocupados com a soja, que ainda precisa ser negociada ou somente
escoada.
Até o último dia 11 de junho, a colheita do cereal estava completa em
2,3% da área plantada nesta safra, conforme dados da Céleres
Consultoria. A perspectiva é que o avanço dos trabalhos nos campos
agrave esse cenário logístico.
Já a moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 3,7443 na venda, com alta
de 0,11%. “O dólar terminou a terça-feira praticamente estável ante o
real, com um movimento de correção que desobrigou o Banco Central a
atuar extraordinariamente no mercado e colocou o Brasil na contramão do
exterior, onde predominou a aversão ao risco com o recrudescimento das
tensões comerciais entre Estados Unidos e China”, informou a Reuters.
Notícias Agrícolas