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As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram o pregão desta quarta-feira (13) com leves perdas. As principais posições da commodity recuaram entre 1,25 e 1,50 pontos. O vencimento julho/18 era cotado a US$ 3,76 por bushel, enquanto o setembro/18 trabalhava a US$ 3,85 por bushel. O dezembro/18 encerrou o dia a US$ 3,97 por bushel.
De acordo com informações da Reuters internacional, as cotações do milho foram pressionadas negativamente pelas fortes quedas observadas nos futuros do trigo e da soja em Chicago. Por sua vez, o trigo recuou em um movimento de realização de lucros, após subir mais de 3% no pregão anterior.
“Este é um dos dias que os fundos estão dizendo que eu não quero mais jogar”, disse Bill Gentry, um corretor da Risk Management Commodities em Lafayette, Indiana em entrevista à Reuters.
Por outro lado, as tensões comerciais entre os Estados e a China voltaram ao radar dos investidores. “As tensões podem em breve estar subindo mais com a China”, afirmou Arlan Suderman, principal economista de commodities da INTL FCStone.
“O governo Trump indicou algumas semanas atrás que estava se preparando para implementar tarifas de até US $ 50 bilhões em bens e serviços vindos da China em 15 de junho”, completa o economista.
Paralelamente, as previsões de chuvas no Meio-Oeste americano também ajudaram a trazer mais pressão negativa sobre os preços, conforme destacam os sites internacionais. Isso porque, o cenário aumenta as expectativas de uma boa safra de milho no país nesta temporada.
No início da semana, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indicou que cerca de 77% das lavouras de milho apresentavam boas ou excelentes condições. Já a safra americana foi mantida em 356,63 milhões de toneladas pelo departamento em seu relatório de oferta e demanda, divulgado nesta terça-feira.
Mercado brasileiro
No mercado doméstico, a quarta-feira foi de leves perdas aos preços do milho. Segundo levantamento do economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, o preço do cereal caiu 9,09% e, Campo Grande (MS), com a saca a R$ 30,00. No Paraná, nas praças de Ubiratã e Londrina, o recuo ficou em 4,69%, com a saca a R$ 30,50.
Na região de Não-me-toque (RS), a queda foi de 2,82%, com a saca a R$ 34,50. Em Campinas (SP), a perda ficou em 1,16%, com a saca do milho a R$ 42,60.
Segundo informam os analistas, a queda é decorrente do menor interesse dos compradores e, na outra ponta, do aumento da oferta. A queda de braços tem deixado os negócios ainda mais lentos no mercado doméstico. Do mesmo modo, as incertezas em relação ao tabelamento do frete também limitam as negociações.
Fonte: Notícias Agrícolas