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A FPA e o IPA reiteram que apoiaram as manifestações e aprovam o resultado das negociações
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e o Instituto Pensar Agropecuária (IPA), emitiram uma nota na segunda-feira (28.05) defendendo o fim das manifestações de caminhoneiros em todo o país. As duas instituições englobam 40 entidades que representam o setor de agronegócio do Brasil. No documento, a FPA e o IPA reiteram que apoiaram as manifestações e aprovam o resultado das negociações entre o governo e os representantes dos caminhoneiros, mas ressaltam que a paralisação está trazendo inúmeros prejuízos para a cadeia de alimentos. “Informamos que a extensão da greve prejudica fortemente o setor produtivo, que já acumula graves prejuízos, especialmente, para os produtores de leite, ovos, hortifrúti, carnes (suínos, frango, bovinos) e demais produtos perecíveis”, diz parte da nota.
A presidente da FPA, deputada Tereza Cristina (DEM), esteve reunida com os Ministros Blairo Maggi, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Carlos Marun, da Secretaria de Governo, a fim entender os motivos do prosseguimento da manifestação, visto que os acordos já foram assinados. Segundo a deputada, os prejuízos não afetam somente o bolso dos agricultores, mas também a saúde pública, o meio ambiente e a parte sanitária. “Não podemos conviver com essa situação de produtos sendo descartados, após árduo trabalho de milhares de produtores rurais”, comenta.
Dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) indicam que a greve causou um prejuízo de R$ 10 bilhões para a economia brasileira, sendo que R$ 1 bilhão corresponde aos produtores locais, mais R$ 1,8 bilhão vem da indústria de frangos e suínos e R$ 620 milhões da produção de carne bovina. Assinaram a nota, além da FPA e do IPA, as empresas ABPA, Abrapa, Aprosoja MS, Aprosoja Brasil, Abraleite, Viva Lácteos, Abramilho, Acrimat, Abiec, e Faesp.
Fonte: AGROLINK