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T&F não vê aumento de preços a médio e longo prazo para o cereal
Na visão da T&F Consultoria Agroeconômica, não são acertadas as previsões de “alguns analistas jovens e querendo agradar aos produtores”
que estão prevendo aumento de preços a médio e longo prazo para o milho.
“Não concordamos com estas projeções, porque elas estão sendo feitas sobre a certeza de quebra, o que ainda não está perfeitamente configurado”, explica o analista Luiz Fernando Pacheco.
De acordo com a avaliação do especialista, mesmo que alguma quebra ocorra, “as projeções dos nossos concorrentes não levam em consideração os estoques iniciais desta safra, que estão mais de 40% acima da média das últimas 5 safras brasileiras de milho e que são maiores do que uma possível quebra. Elas parecem não levar em consideração as dificuldades dos setores de frango e suíno, grandes consumidores de milho em grão e em forma de ração, que estão reduzindo a demanda”.
Por fim, Pacheco alerta que as projeções altistas para o mercado do milho não levam em consideração os custos das fábricas de ração que, a partir de R$ 40,00/saca de milho e R$ 1.200,00/t de farelo de soja, quebram os orçamentos. “Já subiram um pouco acima disto, sinal que as fábricas estão tirando do seu capital para bancar este período de prejuízo. Até quando aguentarão? Alguém já avisou para se preparar para provável quebradeira”, pontua.
“Além disso, a lucratividade do produtor está acima de 50% nos estados de SC e MS, acima dos 40% ou próxima dele nos estados do PR e RS e entre 10% e 30% nos demais estados, com exceção de MG e BA. Hora de aproveitar e não arriscar”, conclui.
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