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Está sobrando milho no Brasil por conta dos grandes estoques iniciais, diz T&F
Na avaliação da T&F Consultoria Agroeconômica os preços do milho não subirão muito além dos atuais R$ 40-41,00/saca (CIF moinho). “Muito se fala da redução da produção, mas pouco se comenta da redução de consumo, e principalmente, dos estoques finais”, observa o analista da T&F Luiz Fernando Pacheco. “Nesta segunda-feira uma consultoria divulgou sua nova estimativa de produção de milho no Centro/Sul do Brasil, reduzindo-a de 59,9MT para 57,2MT, isto é uma redução de 2,7 milhões de toneladas. Parece um número grande, capaz de balançar as estruturas dos preços e fazê-los subir acima dos níveis atuais. Acreditamos que não vai ser assim, simplesmente porque está sobrando milho no Brasil, não por conta da produção, mas por conta dos grandes estoques iniciais”, explica.
Se realmente as previsões da consultoria forem confirmadas, haveria uma redução nos estoques finais de 18,65MT para 16,0MT. “Ainda assim, seria muito milho para atender as necessidades do mercado interno brasileiro e para a exportação. Mas, por outro lado, está havendo uma forte redução da demanda de milho no país, por conta dos problemas do setor de carnes, que poderá reequilibrar o volume dos estoques finais”, argumenta Pacheco. “Tudo é uma cadeia: exportações de carnes menores, reduzem os alojamentos de animais, que, por sua vez, provocam menor demanda de rações, que desaba na menor demanda por milho. A demanda de milho para o mercado interno está em declínio: as granjas estão diminuindo os alojamentos, porque a demanda de frangos e suínos, assim como os bovinos, para a exportação está diminuindo. O setor de carnes, maior consumidor de milho do país, registrou forte retração nas exportações semanais”, conclui.
Fonte: AGROLINK