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Na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho subiram no pregão desta terça-feira (8). As principais posições da commodity exibiam valorizações entre 1,24% e 3,27%. O maio/18 encerrou a sessão a R$ 42,32 a saca e o julho/18 era cotado a R$ 41,95 a saca. O setembro/18 fechou o dia a R$ 40,75 a saca. As atenções dos participantes do mercado permanecem voltadas ao comportamento do clima no Brasil e também na movimentação do dólar. Nesta terça-feira, os modelos estendidos de institutos meteorológicos nacionais e internacionais voltaram a indicar chuvas mais volumosas em muitas regiões produtoras a partir da próxima semana.
Mesmo diante da perspectiva de melhora climática, em algumas regiões, os produtores e lideranças sindicais reforçam que as perdas são consolidadas. Em muitas localidades, especialmente no Paraná, as plantações não recebem chuvas há mais de 30 dias. Além disso, os especialistas também reforçam que é preciso esperar a consolidação das chuvas e ver o real impacto nas áreas impactadas pela a ausência de precipitações. No maior estado produtor de milho, o Mato Grosso, as lavouras ainda precisam de precipitações, especialmente as cultivadas fora da janela ideal. “Apesar das áreas semeadas dentro da janela ideal ainda estarem apresentando bom desenvolvimento, há preocupações nas regiões Nordeste e Sudeste, onde houve maior atraso durante a fase de semeadura. Assim, apesar deste momento trazer boas oportunidades de negócios, também demanda cautela ao produtor dado as incertezas produtivas da safra”, destacou o Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).
Paralelamente, o dólar mais forte também tem impulsionado as cotações do cereal. A moeda norte-americana fechou a terça-feira a R$ 3,5689 na venda, com ganho de 0,45%. Nos dois pregões dessa semana, o câmbio subiu 1,27%, segundo levantamento da Reuters. Ainda de acordo com a agência, o pregão foi marcado por tensão nos mercados externos em meio à saída dos EUA do acordo nuclear com o Irã. “Aumentando os riscos geopolíticos e que podem influenciar o fluxo de capital no mundo”, completa a Reuters. Do mesmo modo, no mercado doméstico, a terça-feira foi de ligeiras altas aos preços do cereal. Segundo levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, o preço subiu 1,27% no Porto de Paranaguá, com a saca futura, para entrega em agosto/18, a R$ 40,00.
Em Campo Grande (MS), o ganho ficou em 6,67%, com a saca a R$ 32,00. Na região de Castro (PR), a valorização foi de 5,00%, com a saca a R$ 42,00. Ainda no Paraná, em Ubiratã, Londrina e Cascavel, a alta foi de 1,67%, com a saca a R$ 30,50. Já em Panambi (RS), a saca encerrou o dia a R$ 34,02, com ganho de 3,09%. Na região de Ponta Grossa (PR), a alta ficou em 2,56%, com a saca a R$ 40,00. Em Sorriso (MT), a alta ficou em 13,33% e a saca a R$ 17,00.
Bolsa de Chicago – O pregão desta terça-feira (8) foi de ligeiras altas aos preços do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT). As cotações do cereal finalizaram o dia com ganhos entre 2,25 e 3,00 pontos, com o maio/18 cotado a US$ 3,95 por bushel. O julho/18 era negociado a US$ 4,03 por bushel. As agências internacionais destacam que as cotações testaram uma reação depois das quedas recentes. Além da movimentação técnica, as cotações também encontraram suporte nas preocupações com o clima nos Estados Unidos. “Futuros de soja e milho nos EUA subiu terça-feira depois das perdas registradas no dia anterior, e com preocupações com previsões úmidas retardando o plantio em porções do centro-oeste norte, disseram analistas”, de acordo com dados da Reuters internacional.
Até o último domingo, cerca de 39% da área já havia sido plantada no país, segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Os participantes do mercado estimavam o plantio entre 30% e 31%. Na semana anterior, em torno de 17% da área havia sido cultivada. Os participantes do mercado também já ajustam suas posições antes do relatório de oferta e demanda do USDA, que será reportado na próxima quinta-feira (10). “O relatório de quinta-feira vai destacar o fato de que o milho, tanto nos EUA quanto no mundo, vai cair dramaticamente este ano”, disse Jim Gerlach, presidente da A/C Trading.
Fonte: Notícias Agrícolas