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Produtos como neonicotinoides, organofosforados e piretroides também tiveram maior procura.
Um estudo elaborado pela consultoria Kleffmann apontou que a venda de inseticidas para o controle de cigarrinha do milho (Daubulus maidis) aumentou 85% na safa 2017/18. Segundo os dados, o crescimento dessas vendas contrastou com a redução de 15% da área de milho plantada nesse verão. As estimativas indicam que as vendas representaram um total de US$ 17,1 milhões, se comparados a comercialização referente a safra 2016/17, quando foi registrado o acumulo de US$ 9,2 milhões. Daniel Holzhausen, gerente de produto da Agricultural Marketing Information System (AMIS) América Latina da Kleffmann, informou em nota que esses princípios ativos representaram 94% do total que foi faturado no segmento de inseticida foliar. “O foco no controle desta praga deve se manter na próxima safra, já que o impacto causado nas lavouras é extremamente prejudicial à produtividade dos híbridos de milho”, afirmou.
O gerente de produtos da empresa também indicou que, além desses inseticidas, outros produtos como neonicotinoides, organofosforados e piretroides tiverem um aumento expressivo de procura. Segundo ele, o setor referente ao mercado de sugadores foi o único a apresentar crescimento nessa safra, sendo quase que totalmente direcionado à aplicação para combate das cigarrinhas de milho. “O clima mais seco contribuiu para o aumento da pressão da praga nesta safra”, explica ele.
Os dados divulgados pela consultoria mostram que a área cultiva de milho nesse ciclo representou um total de 3,54 milhões de hectares. A doença conhecida popularmente como cigarrinha do milho está associada à alta densidade populacional de insetos infectivos na cultura, que são responsáveis por transmitir patógenos de plantas doentes para as sadias, o que causa sérios danos a produção da lavoura do milho.
Fonte: AGROLINK