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Mercado começa a se voltar para a evolução da safra nos EUA
Com a perspectiva de condições climáticas mais favoráveis, a oferta apresentou um incremento de 2,13% em relação ao relatório anterior, ficando prevista em 25,99 milhões de toneladas. No que tange à demanda, o destaque se deve ao maior consumo no mercado mato-grossense, previsto em 5,23 milhões de toneladas, principalmente, pela maior demanda nas usinas de etanol.
Dado ao recuo produtivo em outros estados do país, o consumo interestadual continua firme em 4,98 milhões de toneladas. Já as exportações, apesar de continuarem abaixo em relação ao ano passado, também foram ampliadas para 15,68 milhões de toneladas nesta nova estimativa. Assim, com a previsão de uma demanda contínua e firme, os estoques podem ser mais apertados no final da safra, ficando previstos em 0,10 milhão de tonelada.
Os Estados Unidos, principal produtor mundial de milho, iniciou seus trabalhos de campo referentes à safra 2018/19. Com isso, o USDA divulgou na última semana seus primeiros reportes de semeadura no país, apresentando 3% do total da área estimada. Em decorrência da baixa umidade no solo em algumas regiões do país, os trabalhos de campo iniciaram com atraso de 3 p.p. em relação ao mesmo período do ano passado.
Os estados de Illinois e Iowa, responsáveis por maior parte da área cultivada, ainda não iniciaram a semeadura e com isso já apresentam atrasos de 5 p.p e 3 p.p, respectivamente. As baixas temperaturas previstas, principalmente na região do Meio-Oeste, maior produtora de grãos do país, trazem preocupações quanto às condições ideais para a germinação da semente. Assim, o mercado começa a se voltar para a evolução da safra nos EUA e, com isso, qualquer alteração climática deve ser acompanhada com atenção, pois pode trazer impactos às cotações em Chicago.
Fonte: Agrolink