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Segundo a T&F, as causas destas quedas foram várias
De acordo com levantamento da T&F Consultoria Agroeconômica, o preço do milho só se mantém altos nos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná. “Na última sexta-feira relatamos queda das cotações do milho nos mercados do Mato Grosso do Sul e em São Paulo. Nesta segunda-feira fomos informados de queda também nos demais estados. Vínhamos avisando sobre a possibilidade de queda há mais de 3 semanas”, aponta.
No MT as quedas foram entre 0,96% e 4,76%; no MS entre 5,71% e 6,25%; em Goiás, entre 1,49% e 7,35%; em MG, entre 3,03% e 6,85%, passando pela alta de 6,43% em Buritis; em São Paulo, as quedas foram entre 1,03% e 9,3%; na Bahia, as quedas foram entre 1,75% e 4,35%; no Tocantins, entre 13,30% e 18,07% e em Santa Catarina, entre 7,89% e 18,07%.
Segundo a T&F, as causas destas quedas foram várias, mas a principal foi o anúncio pela Conab de leilão de 1,3 milhão de toneladas de milho para pequenos agricultores. Também pesou o anúncio de importações de milho da Argentina (por SC) e dos Estados Unidos (pelo RS), que permitem aos compradores de grandes volumes ficarem foram de mercado durante um bom tempo.
A Consultoria elenca ainda os altos níveis do próprio milho como matéria prima, que a R$ 40,00 ou mais, comprometem seriamente os custos das fábricas de ração e os produtores de carne. Por fim, aponta a constatação, pelos vendedores, de que era hora de vender, porque os preços estavam realmente altos e poderiam cair, como vem sendo cotados há tempos pela B3, cujas cotações são menores para os meses futuros.
Fonte: Agrolink