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Estado enfrenta déficit de 3 milhões de toneladas na produção do cereal
Atualmente, o déficit de milho em Santa Catarina chega a 3 milhões de toneladas. Preocupado com a demanda cada vez maior e uma oferta reduzida, entidades do agro, juntamente com o Núcleo Estadual de Integração da Faixa de Fronteira de Santa Catarina e o SEBRAE/SC estão prestes a inaugurar a “Rota do Milho”.
Com custos elevados e grandes dificuldades logísticas para comprar o cereal dentro do mercado brasileiro, a Rota do Milho vai importar o grão de estados do Paraguai, como Itapúa e Alto Paraguai. “Atualmente, para trazer o milho de Mato Grosso temos de percorrer 1200 km, com a rota em funcionamento, a distância total será de 350 km”, explica, um dos coordenadores da Rota do Milho, Flávio Berte.
Ainda de acordo com ele, o novo trecho pode incentivar a produção de proteína animal. “Não temos como expandir a área plantada. Por isso, há 10 anos, o estado não consegue aumentar a produção de frangos e suínos por conta da falta de milho”. Apesar do trajeto concluído, Flávio garante que os catarinenses ainda vão continuar adquirindo o grão dentro do Brasil.
No entanto, para ser finalmente inaugurada, a Rota do Milho precisa passar por ajustes. Devido a problemas aduaneiros no porto seco, localizado no município de Dionísio Cerqueira, o escoamento da carga pode ser prejudicado. O local que tem capacidade para receber 4 mil caminhões, atualmente recebe apenas mil. “Estamos discutindo esses tramites burocráticos com o governo para a inauguração da rota”, destaca.
Segundo o coordenador da rota, caso as negociações com as autoridades sejam resolvidas em um curto espaço de tempo, a previsão é de que o novo trajeto esteja em pleno funcionamento ainda no primeiro semestre deste ano. No auge da rota do milho, a capacidade de operação em porto seco pode chegar de 5 a 7 mil caminhões.
Fonte: Datagro