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O milho encerrou a primeira quinzena do mês de fevereiro com altas de 1,7% para a posição março na Bolsa de Chicago. De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, isso é ótimo para a exportação brasileira, que precisa continuar ativa para dar escoamento ao excesso de estoques finais que há no país. A consultoria argentina Pyagro aponta que os fatores de alta no mercado internacional são o clima seco na Argentina, a redução na estimativa de produção pela CONAB no Brasil e as boas vendas de exportação. Já para a baixa, podem pesar os cancelamentos de carregamentos americanos por parte de China e as vendas diretas de produtores americanos.
“O clima seco na Argentina e úmido demais no Brasil, com os respectivos cortes na produção de ambos os países são o suporte atual dos preços. Mas, o cereal tem alguns freios que não lhe permitem subir mais do que já subiu”, afirma o analista da T&F, Luiz Fernando Pacheco. Ele lembra que as limitações impostas pela China às exportações de milho norte-americano, devido a uma disputa comercial entre os dois países, gerou o cancelamento de alguns navios e sua substituição por milho da Ucrânia. Por outro lado, Pacheco projeta que o produtor dos EUA deve começar a vender seus estoques quando os preços se aproximarem de US$ 4/bushel.
“Com o cultivo dia a dia perdendo rendimento e sem estabelecer um dado final, sabe-se que o dano é muito significativo. Nossa recomendação é colocar CALLS para julho, os que estiverem vendidos e querem se cobrir de eventuais novas altas, e PUTS para aqueles que não sabem qual o resultado de sua produção e desejem ter pelo menos um piso assegurado até o final de junho”, conclui Pacheco.
Fonte: Agrolink