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A T&F Consultoria Agroeconômica afirma que os dirigentes de associações de milho e de cooperativas devem se empenhar em escoar uma parcela bem maior do produto, “algo como 5 a 6 milhões de toneladas, sob pena de o excesso de estoques pressionarem os preços e tirar a lucratividade dos agricultores, que já está bem baixa”. Segundo a T&F, o mercado continua muito estudado e sem referências de comercialização. Vendedores estão em compasso de espera, aguardando a volta dos compradores: “Estes estão com estoques confortáveis e ficaram inibidos com as pedidas altistas deste início de semana. De acordo com os mesmos, as pedidas crescentes não possuem nexo, uma vez que aumentam as ofertas de produtores locais para entregar o milho verão estão sendo feitas com mais frequência e intermediários e silos vão acumulando estoques caros”.
“A preferência pelo milho tributado (de fora) continua, enquanto vendedores locais (diferido) ficam no vazio. A disputa é crescente e os vendedores se defendem alegando que a intensificação da colheita inflacionará os fretes. A expectativa destes é que os compradores fiquem à mercê do milho diferido, pagando os valores exigidos”, disse o analista da T&F Luiz Fernando Pacheco.
Ele aponta ainda que, nos portos, a recusa das tradings em manter os prêmios elevados é grande. A paridade ainda está distante e os recuos de Chicago e do dólar não oferecem um cenário favorável no longo prazo. A soma dos line-up’s de todos os portos indica 2.48 milhões de toneladas para janeiro e a previsão é de 30.28 milhões de toneladas para o final da temporada atual (fev/17 a jan/18).
Fonte: AGROLINK