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Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho encerraram o pregão desta segunda-feira (29) com ligeiras valorizações. As principais posições da commodity subiram entre 1,75 e 2,25 pontos. O contrato março/18 era cotado a US$ 3,58 por bushel, enquanto o maio/18 trabalhava a US$ 3,67 por bushel. Assim como no caso da soja, o mercado ainda encontra sustentação nas preocupações com o clima seco na Argentina. E, até o momento, as previsões climáticas têm indicado a continuidade do tempo seco no país nos próximos 7 a 10 dias. “Temos importantes regiões, como Buenos Aires e Córdoba, onde as lavouras estão sendo penalizadas com o clima seco. Em contrapartida, áreas do Norte da Argentina estão inundadas”, explica o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze.
Apesar das preocupações, o consultor ainda reforça os embarques americanos mais lentos acabam limitando as valorizações nos preços. “Os embarques não estão evoluindo e o acumulado da temporada até o momento está distante do registrado no mesmo período do ano anterior”, reforça. Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou que na semana encerrada no dia 25 de janeiro, os embarques do cereal somaram 993,5 mil toneladas. O volume levemente acima do esperado, entre 690 mil e 991 mil toneladas.
Os embarques de milho na temporada estão próximos de 13.736,5 milhões de toneladas, contra as 20.888,8 milhões de toneladas registradas no ciclo passado. O USDA ainda reportou a venda de 115 mil toneladas de milho para o Egito nesta segunda-feira. O volume negociado deverá ser entregue ao longo da campanha 2017/18.
Mercado doméstico
O início da semana foi de estabilidade aos preços do milho negociados no mercado doméstico. De acordo com levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, em Brasília, o preço cedeu 3,57%, com a saca a R$ 27,00. Já em São Gabriel do Oeste (MS), o recuo ficou em 2,33%, com a saca a R$ 21,00. Por outro lado, a saca subiu 1,19%, com a saca a R$ 34,00 em Campinas (SP). No Porto de Rio Grande, o valor futuro, para entrega em março/18, subiu 1,69% e terminou o dia a R$ 30,00 a saca. Ainda na visão do consultor, o mercado brasileiro está calmo. “As chuvas estão dificultado a colheita da safra de verão. Então não temos muita oferta, o que tem mantido os preços estáveis. E o mercado de exportação também tem dado suporte aos preços”, completa Brandalizze.
Fonte: Notícias Agrícolas